Gostaria de falar rapidamente sobre a importância da devoção a Virgem Santíssima para nós cristãos, que lutamos tanto pela Castidade, para sermos fiéis a Nosso Senhor.
Sabemos que Deus, em sua infinita Sabedoria, enviou Seu Filho único ao mundo para que o mundo fosse salvo por Ele, e deixou a Igreja Católica para que Ela derramasse graças aos seus filhos.
Sabemos também que os Sacramentos foram insituídos pelo próprio Cristo e são essenciais para a vida do Cristão, especialmente os Sacramentos da Eucaristia e da Penitência (Confissão).
Pela Santíssima Eucaristia, nos unimos com Jesus Cristo, já que a Eucaristia é a Presença Real de Nosso Senhor. E pela Confissão, o "Sacramento da Misericórdia", recuperamos a graça de Deus que perdemos pelo pecado mortal.
Mas Jesus nos prometeu que não ficaríamos órfãos, após sua Ascenção ao Céu. Deixou o Espírito Santo Paráclito em Pentecostes para guiar a Santa Igreja de Deus, e mais ainda: Deixou a Virgem Maria, Sua santíssima Mãe, para ser a nossa Mãe, quando disse na Cruz: "Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua Mãe" (São João 19, 25-27).
Logo, a única coisa que devemos fazer é obedecer a Jesus e fazer o mesmo que São João Evangelista fez: "E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa" (São João 19, 27).
Por isso, além da Santa Missa e da Confissão, Jesus sabia que precisaríamos de Maria. Por isso, para não restar dúvidas, Ele mesmo nos consagrou a Ela. Foi como um "testamento", selado pelo seu próprio Sangue preciosíssimo.
Logo, para essa luta espiritual e para sermos vitoriosos na Castidade, precisamos da Santa Missa, da Santa Comunhão, da Confissão, da Oração e também... Da devoção a Nossa Senhora!
A devoção a Nossa Senhora "é uma arma de salvação que Deus dá para aquele que quer salvar", já dizia São João Damasceno. E os Santos sempre tiveram uma verdadeira Devoção a Mãe de Deus.
São Luís Maria Grignion de Montfort afirma que há 3 espécies de Verdadeira Devoção a Virgem e outros 7 tipos de falsa devoção (que devemos sempre evitar!).
- A primeira delas é a devoção sem prática especial, que "consiste em cumprir os deveres de cristão, evitando o pecado mortal, agindo mais por amor que por temor, invocando de quando em vez a Santa Virgem e honrando-a como Mãe de Deus, sem, no entanto, nenhuma devoção especial para com Ela"
- A segunda é a devoção incluindo práticas particulares, que "consiste, em ter para com a Santa Virgem sentimentos mais perfeitos de estima, de amor, de confiança e de veneração. Leva a entrar em confrarias do santo Rosário, do Escapulário, a recitar o Terço e o santo Rosário, a honrar suas imagens e seus altares , em publicar seus louvores e alistar-se em suas congregações. E essa devoção, excluindo o pecado, é boa, santa e louvável; mas não é tão perfeita e tão capaz de desapegar as almas das criaturas e de as desprender de si própria para uni-las a Jesus Cristo"
- E a terceira é a devoção perfeita: a da Santa Escravidão de amor, que "é conhecida e praticada por muito poucas pessoas".
Por isso, peço que leiam este texto sobre a Santa Escravidão de Amor (está logo abaixo). Fala sobre o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, um livro belíssimo de São Luís Maria Grignion de Montfort. Ele afirma que não devemos ser apenas servos mercenários de Jesus Cristo, mas sim, Escravos de Amor. E para melhor sermos escravos de Jesus Cristo, devemos os ser pelas mãos virginais de Maria... Não é de fato, uma Perfeita Devoção a Nossa Mãe Rainha?
Eu sou Escravo de Jesus pelas mãos de Maria, pelo método preconizado por São Luís Montfort desde 1º de janeiro de 2009 (Solenidade de Maria, Mãe de Deus) e posso dizer que apesar de pecador que sou, nossa Mãe tem me concedido grandes graças em minha caminhada espiritual. Vejo que Ela só quer me conduzir a Seu Filho Jesus.
Não deixe de ler o Tratado e reflita sobre a Consagração! Peço também que rezem por mim.
Imaculado Coração de Maria, sede nossa Salvação!
Paz de Jesus e Amor de Maria!
Jorge Bahia Cezar Filho
Discípulo da Mãe de Deus
(Salvador/ Bahia)
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